“Por isso, se ela se casar com outro homem

enquanto seu marido ainda estiver vivo,

será considerada adúltera.

Mas se o marido morrer,

ela estará livre daquela lei,

e mesmo que venha a se casar com outro homem,

não será adúltera.”

—Romanos 7:3

 

Querida Michele,

Oi, meu nome é Anita e eu sou membro do Restoration Ministries International (RMI). Eu li o seu estudo bíblico hoje e senti que precisava compartilhar algo a que o Senhor me conduziu em Sua Palavra concernente a uma parte do estudo “Mulher Sábia”, especificamente, “Eu Odeio o Divórcio!” É algo que eu penso que você tenha deixado escapar. O Senhor me mostrou isso há bastante tempo atrás e eu sei que já escrevi sobre isto antes. É em relação à parte que diz, “Devo restaurar este casamento ou voltar para o meu primeiro marido?” em “Um Fundamento Adúltero”. Está em Deuteronômio; por favor, preste atenção em particular ao verso quatro porque pode estar relacionado ao motivo de eu estar escrevendo para você esta manhã.

Deuteronômio 24:1-4 KJA, “Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, se ela não achar graça aos seus olhos, por haver ele encontrado nela coisa vergonhosa, far-lhe-á uma carta de divórcio e lha dará na mão, e a despedirá de sua casa.

Se ela, pois, saindo da casa dele, for e se casar com outro homem, e este também a desprezar e, fazendo-lhe carta de divórcio, lha der na mão, e a despedir de sua casa; ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer; verso 4 então seu primeiro marido que a despedira, não poderá tornar a tomá-la por mulher, depois que foi contaminada; pois isso é abominação perante o SENHOR. Não farás pecar a terra que o SENHOR teu Deus te dá por herança.” 

Eu espero que isto seja útil e te inspire a mudar a sua direção. Obrigada por me ouvir. Eu aprecio que você esteja ajudando a tantas de nós a compreender a verdadeira Palavra de Deus já que precisamos dela tão desesperadamente! DEUS NÃO DEIXARÁ DE NOTAR  TODO O SEU TRABALHO DE AMOR! Paz do Senhor!

~ Anita

Quando recebi este email eu escrevi para a minha secretária e pedi que ela respondesse lhe dizendo, “Você pode escrever para a Anita e dizer a ela que eu concordo totalmente com o verso e com a opinião dela? E também avise a ela de que considerarei em oração o que ela compartilhou comigo e que irei buscar ao Senhor a respeito, e em seguida falarei com Erin?”, o que eu realmente fiz.

O que Erin e eu discutimos foi a razão principal por que ela deixou esta parte no manual Uma Mulher Sábia, já que sempre foi seu desejo que todas as mulheres buscassem ao Senhor a respeito da sua situação pessoal porque o nosso relacionamento com o Senhor é a coisa mais importante na vida de cada uma de nós— mais importante até do que o casamento de uma mulher.

Minha vida, assim como a sua, sem sombra de dúvidas tem sido uma jornada. E, como aconteceu comigo, muitas vezes nós pensamos sobre os erros do nosso passado e, mais tarde, descobrimos claramente nas Escrituras que estávamos equivocadas. Naquela época, quando eu pessoalmente estava lendo e ensinando sobre o livro Uma Mulher Sábia, eu nunca realmente compreendi esse princípio em particular, um princípio que me fez cometer este “erro” e que fez com que muitas outras mulheres começassem a me desafiar logo depois que Anita fez isso. Tudo que pude fazer foi imaginar como eu poderia ter deixado aquilo passar despercebido.

Querida noiva, você já se sentiu assim? Imaginando como ou por que Deus não te impediu, ou abriu os seus olhos para alguma coisa antes que você embarcasse em uma jornada que, olhando para trás, você preferiria não ter seguido? Você já, dolorosamente, se deu conta de que, devido a este passo em falso que poderia ter sido evitado, você agora está sofrendo as consequências de ter sido tão ignorante? E o erro não aconteceu antes de você ter conhecido o Senhor ou antes de conhecer a Sua Palavra. É quase como se Ele tivesse te apontado a direção errada.

Meu Plano

“Eu não penso como vocês pensam. Sua forma de agir não é a forma de Eu agir. Assim como o céu está acima da terra, assim meu modo de agir está acima da forma de vocês agirem, e meu modo de pensar está acima da forma vocês pensarem.” (Isaías 55:8 -11:A Mensagem).

Recentemente, especificamente em uma série de viagens que me levaram pela América do Sul, África e Europa, que estou a apenas dois dias de completar, eu me vi perguntando ao Senhor a respeito dos meus “erros”. Por que eu os cometi e, mais significativamente, por que meu Amado não me impediu de os cometer. Para a minha incrível surpresa Ele me disse que aqueles não haviam sido erros, mas que eram parte do Seu plano para a minha vida! E por isso então eu parei para ponderar por mais tempo o que Ele acabara de me dizer. À medida que cada “erro” foi me vindo à mente, o resultado deles, especialmente daqueles que mais lamento, acabou sendo o que me levou para mais perto do meu Senhor, meu Amado, meu Marido e meu Melhor Amigo. Então, pensei, “Se é isto que nossos erros fazem por nós, eu estou finalmente começando a compreender que nunca há razão alguma para lamentarmos o nosso passado. E isso significa nunca ter que nos preocupar com nosso futuro também, com qualquer erro que possamos cometer.”

Esta revelação contém uma verdade imensurável para mim, e eu finalmente também pude compreender o que significa realmente, “O perfeito amor lança fora o medo”! Apenas imagine não mais ter medo de cometer erros—e com isso nos tornamos livres e capazes de deixar ir todas as nossas preocupações. Finalmente, sem medo, podermos amá-Lo livremente como Ele merece ser amado—já que amá-Lo é a razão da nossa existência inteira. E quando unimos o nosso futuro com o conhecimento de que qualquer erro que cometamos destina-se a ser usado para o nosso bem, juntamente com todos os erros do nosso passado (que antes sentíamos que não poderíamos deixar ir), estamos finalmente livres para apreciar a Vida Abundante que Ele morreu para nos dar!

Nesse momento, não mais atormentada pela culpa e pelo peso de estar divorciada, e o porquê de eu haver me casado novamente, eu agora estava livre para simplesmente amar: amar e ser amada pelo meu novo Marido; amar e ser amada pelos meus filhos; amar e ser amada por todas as outras pessoas que o Senhor colocasse em meu coração—e o mesmo se aplica a você também!

Não, eu não me esqueci de que eu havia dito que este seria uma continuação do capítulo anterior, quando eu deixei você tentando entender o que o Senhor quis dizer quando Ele me disse “Você não pode.” em relação à restauração do meu casamento. Muitas de vocês podem já ter sido capazes de entender por que “eu não posso” quando leram o versículo de abertura:

“Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei,  e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.” (Romanos 7:3).

Já que o meu primeiro e o meu segundo marido ainda estão ambos vivos, se eu fosse restaurar meu casamento (o que significaria me casar uma segunda vez com meu ex-marido, já que nos divorciamos), então eu seria uma adúltera—novamente!

Sim, novamente. Por todos esses anos, anos muito difíceis e dolorosos do meu casamento, eu não passava de uma adúltera. Meu primeiro casamento durou apenas um mês, e meu segundo casamento com meu ex-marido foi uma longa e laboriosa luta por quase 24 anos—anos em que ele era infiel e eu infeliz, anos em que eu tentava desesperadamente ser uma esposa diferente, uma mulher digna de ser amada por ele.

Então, com a trave em meus próprios olhos, eu tentava tirar o cisco dos olhos de todas aquelas OMs que haviam roubado os nossos maridos. Para a minha surpresa, quando o Senhor revelou o estado da minha própria existência, que eu estava vivendo como uma adúltera, tudo começou a fazer sentido. Os anos em que não me senti amada por meu marido, que me deixou duas vezes por outras mulheres, tudo aquilo tinha a ver comigo, nunca teve a ver com ele. Talvez tenha sido por isso que eu nunca senti nada que não fosse compaixão pela mulher com quem meu ex-marido se casou recentemente—eu sabia que se não fosse pela graça de Deus, eu também estaria procurando por outro homem para me casar depois de ter sido rejeitada, o que, no fim, resultaria em outro casamento fracassado e eu continuaria sendo uma adúltera, mais uma vez.

Por todos estes anos eu vivi como uma adúltera e nem me dei conta disso. Sim, é verdade, nossa sociedade reconhece o divórcio como o fim de um casamento indesejado, e em seguida aceita o recasamento como legal; contudo, mesmo nos livros de Erin (a partir dos quais eu ensinava e ministrava), eu estava cegada para versos bíblicos como estes:

“Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.” (Romanos 7:3).

“Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério.” (Mateus 5:32).

Já que meu primeiro marido se divorciou de mim, e em seguida eu me casei uma segunda vez, eu, portanto, cometi adultério (porque meu primeiro marido estava vivo). Embora eu nunca tenha visto isto desta forma, não obstante, nós dois colhemos as consequências.

“Eles o protegerão da mulher má, da língua sedutora da mulher imoral. Não deseje no coração a sua beleza, nem se deixe seduzir pelos seus olhos provocantes, pois a prostituta deixa o homem reduzido a um pedaço de pão, ao passo que a adúltera caça uma vida preciosa. Será que um homem pode juntar brasas no seu peito sem queimar a roupa? Quem comete adultério com uma mulher não tem bom senso. Aquele que faz isso arruína a si mesmo. Só achará ferimentos e desonra; sua humilhação nunca se apagará.” (Provérbios  6:24–33).

Financeiramente, enquanto estávamos casados, sempre tivemos dificuldades. Além disso, verdadeiramente os “ferimentos e desonra” vierem ao encontro do meu marido e a sua “humilhação” nunca foi apagada. Na época em que encontrei o RMI pela primeira vez, o Senhor abriu os meus olhos, um pouco, no que dizia respeito a este princípio quando eu estava buscando a Deus para restaurar o meu casamento. Quando li estes versos eu compreendi que fora eu quem fiz o meu marido (na época) cometer adultério, porque eu já havia sido casada antes de me casar come ele. Mais ou menos na metade da minha jornada de restauração, uma vez, tarde da noite, ele tinha vindo visitar os nossos filhos pequenos quando eu me arrependi e disse a ele, “Eu sei que todo mundo está olhando para você porque você está vivendo com outra mulher e cometendo adultério, mas sou eu quem fiz de você um adúltero. Eles deveriam olhar para mim e culpar a mim.” e mostrei a ele este verso, “Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério.” (Mateus 5:32).

É tão estranho que eu nunca tenha pensado, nem por um único momento, nem naquela época e nem quando nos casamos novamente após o nosso divórcio quando Ele nos restaurou, que casar com ele outra vez significaria que eu, novamente, estaria vivendo em adultério. Outras pessoas me disseram que eu estaria em adultério, mas isso só fez com que eu me sentisse condenada, e senti que eles estavam me julgando legalisticamente, sabendo que eu estava embaixo da Sua graça. Então agora você compreende  por que Deus nunca revelou esta verdade ao meu coração ou abriu os meus olhos para este princípio? E é bem possível que isso se aplique ao motivo de você estar acabando de descobrir erros que cometeu e que Ele nunca te impediu de cometer?

É porque todas nós estamos em uma jornada. Uma jornada de crescimento, de aprendizagem para nos tornamos sábias. Nós não nascemos sábias, com todo o conhecimento e compreensão, e, portanto, eu acredito que não somos capazes de absorver ou compreender todos os princípios de Deus porque ainda não é chegada a hora. É igual ao que acontece com nossos filhos: as crianças pequenas não entendem que estão nuas, é como se ainda estivessem vivendo no Jardim do Éden. Você pode dizer a elas que não devem andar por aí nuas, e fazer o seu melhor para vesti-las, mas de nada vai adiantar  até que elas aprendam e compreendam esta verdade.

Durante o tempo da minha própria ignorância de que eu era uma adúltera, Deus fez com que tudo contribuísse para o bem, não apenas para mim, mas para muitas outras pessoas. Isto não é maravilhoso? Em minha ignorância Deus me abençoou com um ministério e também com 2 bebês da restauração nascidos após eu ter sido restaurada—muito embora eu sem saber tenha entrado novamente em adultério.

Talvez você não esteja convencida, e ainda acredite que seria aceitável eu me casar novamente com meu ex-marido, que o sangue de Jesus cobre o meu pecado, porque Ele já fez isto antes. Na verdade eu concordo que Seu sangue cobre o pecado, qualquer pecado. Contudo, Ele não deseja mais que eu viva com as consequências de ser uma adúltera. Além disso eu acredito que se eu me casasse novamente, agora que meus olhos estão abertos para a verdade, significa que eu não estaria apenas transgredindo—eu estaria pecando de livre e espontânea vontade. Como Erin escreveu em um de seus livros, isto se aplica a mim:

“Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados. Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus. ‘A Mim pertence a vingança; Eu retribuirei’. ‘O Senhor julgará o seu povo’. Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo!” (Hebreus 10:26–31).

E, “Este é o caminho da adúltera: Ela come e limpa a boca, e diz: ‘Não fiz nada de errado.’” (Provérbios 30:20).

Finalmente, “A mulher está ligada a seu marido enquanto ele viver. Mas, se o seu marido morrer, ela estará livre para se casar com quem quiser, contanto que ele pertença ao Senhor.” (1 Coríntios 7:39). Isto significa que para eu me casar agora o meu primeiro e o meu segundo marido teriam que ter falecido. A menos, claro, que fosse algo que o Senhor me dissesse para fazer.

Ele faria isso? Ele pediria a alguém que fizesse alguma coisa errada? Na verdade eu perguntei e foi aí que Ele me lembrou de Oséias, e de como foi pedido para que ele, como um sacerdote, se casasse com Gômer, uma adúltera pública, “E o SENHOR me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo, contudo adúltera.” (Oséias 3:1). Muitos especulam se Gômer casou-se ou não com outro homem quando deixou Oséias, mas eu acredito que a mensagem seja a mesma. Por ser um sacerdote ele precisava se manter puro, do contrário, seus filhos (e as gerações seguintes) seriam contaminados. Oséias teria que saber disso, como um sacerdote, e ele foi contra o que a Sua Palavra diz conscientemente, dando ouvidos ao que Ele lhe disse pessoalmente que fizesse.

“E no Meu Caso?”

Minha querida e preciosa. O que eu compartilhei com você neste capítulo é a minha própria caminhada pessoal para encontrar a liberdade: liberdade de amar e ser amada, e não mais ansiar por ser amada por alguém que talvez nunca nem tenha me amado afinal de contas. Se você está se sentindo sem esperanças e desamparada depois de ter lido sobre a minha jornada, talvez por estar esperando que o seu segundo casamento seja restaurado, por favor, não se desespere.

Quando o Senhor falar com você, quando Ele fala com cada uma de nós pessoalmente, o que Ele te chamar para fazer nunca será um fardo ou terminará mal. Primeiro porque   Ele diz, “Tomem sobre vocês o Meu jugo e aprendam de Mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve.” (Mateus 11:29-30). E também, “‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.’” (Jeremias 29:11).

Deus chamou a cada uma de nós para passar por uma jornada diferente, única, exclusiva com o Seu Filho, nosso amado Marido. A intenção nunca foi que você viajasse sozinha, porque o propósito de trilhá-la, com todos os seus vales e dificuldades, era para que você experimentasse o Seu amor, um amor testemunhado pelos outros.

Além disso, a jornada para a qual Ele me chamou não é, e jamais será, exatamente igual à sua ou a de qualquer outra pessoa. Muitas vezes, quando falo com mulheres que foram transformadas pelo Seu amor e surge o assunto delas “ministrarem”, elas entram em pânico e declaram que não conseguem falar na frente de muitas pessoas! Contudo, o ministério envolve muitas partes como é dito e explicado em 1 Coríntios 12: 12-16, “Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo... O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos. Se o pé disser: ‘Porque não sou mão, não pertenço ao corpo’, nem por isso deixa de fazer parte do corpo.”

Embora eu nunca tenha desejado, e nem nunca tenha sonhado que Ele me chamaria para fazer isso, Ele abriu as portas para que eu falasse publicamente e viajasse também. Talvez viajar possa ser o seu emprego dos sonhos, mas para mim (antes de Ele me chamar), era algo que me aterrorizava. Contudo, agora, eu não consigo nem imaginar como seria não ter encontrado todas essas mulheres, que vivem em culturas completamente diferentes, a milhas de distância, por quem eu me apaixonei e que intimamente se tornaram as minhas amigas mais queridas e próximas.

Isto, minha querida noiva, se deve ao fato de que a sua jornada e o seu futuro nunca devem ser comparados ao de outra pessoa. Ele criou um futuro perfeito para você, para cada uma de nós, que fomos criadas únicas da mesma maneira que Ele criou as nossas digitais.

Se você atualmente está em busca de restauração para um segundo casamento, não permita que o ponto em que estou em minha jornada, ou o que Ele me guiou a fazer, te desencoraje, e não tente seguir os meus passos. Não deixe que as consequências com as quais eu convivi te desencorajem também. Se eu tivesse dado ouvidos às pessoas que naquela época me disseram que eu estava errada, eu nunca teria um ministério e nem as minhas duas filhas!

E também, por favor, lembre-se de que esta é a razão pela qual ferimos aos outros e a nós mesmas, quando olhamos maravilhadas ao vermos mulheres que “aparentam” ser de uma certa maneira. Como quando vemos uma mulher que parece ser amada e estimada pelo seu marido e nos perguntamos por que não foi, ou não é, desta maneira conosco. Eu fazia exatamente isto e muitas vezes descobri, mais tarde, que o que parecia ser de um jeito não tinha nada a ver com a realidade. E é por isto também que é perigoso seguir doutrinas quando, na verdade, fomos criadas para desenvolver um relacionamento suficientemente íntimo com Ele, para que assim Ele possa nos guiar pessoalmente. Porque foi isto que Deus nos criou para sermos e para estarmos com nosso Marido como Sua noiva, viajando pela vida antes de encontrá-Lo face a face quando deixarmos esta terra.

Se eu aprendi uma coisa é que Deus não pode ser estereotipado, e quando tentarmos ir por doutrina, Ele quebrará este molde limitador de uma maneira sobrenatural e nos mostrará que estamos erradas. Nós testemunhamos isso na vida de Jesus com os Seus milagres, e até mesmo com aqueles que Ele escolheu curar—Ele nunca curou ninguém da mesma maneira duas vezes: em algumas situações Ele falou, em outra Ele cuspiu. Alguns milagres aconteceram instantaneamente, e em uma ocasião precisou duas ações para que o homem cego enxergasse. Mais uma vez, o que Ele está nos mostrando é que nunca podemos reduzir a Ele ou ao Seu poder a uma fórmula, ou sermos capazes de realmente conseguir compreendê-Lo. Ao contrário, Ele nos criou para que usemos estes esforços e tempo apoiando nossos corações e nossas vidas Nele—onde seremos libertadas das preocupações, das imaginações e da ansiedade—como suas adoráveis noivas, confiando em nosso Noivo para tudo, caminhando de mãos dadas ou com Ele nos carregando quando as coisas se tornarem difíceis ou estivermos fracas.

“Confie no SENHOR de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e Ele endireitará as suas veredas.” (Provérbios 3:5–6). Este verso significa que se você apenas “reconhecer” que Ele está bem ao seu lado, sem ter que suplicar, implorar ou lamentar, Ele irá guiá-la ao longo do caminho estreito à medida que você encara o seu futuro.

E por falar no seu futuro, muitas de vocês podem ainda estar esperando ter filhos um dia, e assiste em pânico o tempo passando no seu relógio biológico, e mais rapidamente ainda quando você se aproxima dos 30 ou 40 anos. Neste exato momento Ele está perguntando a você, “Eu sou o Senhor, o Deus de toda a humanidade. Há alguma coisa difícil demais para Mim?” (Jeremias 32:27). Você responderá, “Ah! Soberano Senhor, Tu fizeste os céus e a terra pelo Teu grande poder e por Teu braço estendido. Nada é difícil demais para Ti.” (Jeremias 32:17). Ou você   escolherá se encolher de desespero ou procurar algum tipo de solução artificial? Como uma mulher mais sábia, eu sei que você “Reveste-se de força e dignidade; sorri diante do futuro.” (Provérbios 31:25).

Se a sua preocupação não é a respeito de ter filhos no futuro, mas você está em uma situação parecida com a minha, você pode honestamente dizer que muito embora você saiba que Ele tenha criado os céus e a terra com Seu grande poder e com a Sua mão estendida, é impossível para Ele lidar com o seu anseio, neste momento, por um marido terreno??

Então o que fazer agora, neste meio tempo, enquanto você está no processo de espera?

Preciosa, você se lembra do capítulo “Ansiando por Quem?”, do meu primeiro livro Encontrando a Vida Abundante, que dá provas de que correr atrás do Senhor significa que a felicidade correrá atrás de você? Isto é mais verdadeiro agora do que nunca, querida noiva. O que também é verdade é que, uma vez que você vá atrás do Senhor, e que Ele permita que você O alcance—o Seu amor irá mudar tudo, todas as coisas. Porque não há ninguém como Ele, não, ninguém neste mundo imenso.

Minha querida, mais uma vez, o seu Amado está de joelhos, oferecendo o Seu amor e tudo que é bom ao pedir a sua mão para que você se torne a Sua amada noiva. O meu desejo, a minha paixão suprema e a missão da minha vida é que você responda a Ele com estas palavras, que você diga a Ele docemente . . .

“Meu amado é meu e eu sou Dele...

Quando encontrei aquele a quem o meu coração ama

 Eu o segurei e não o deixei ir...

Estou doente de amor.”

—Cantares de Salomão 3:2–4; 5:8

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